Exército combate incêndios em Sintra

(Foto:Pedro Macieira)

Segundo o jornal digital "Alvor de Sintra" de 6-7-2006 " Sintra é uma das dez áreas onde 120 militares do Exército participam no combate directo aos incêndios. Até 30 de Setembro as equipas de Sapadores do Exército ficam responsáveis pelo combate ao fogo em primeira intervenção. o que inclui, por exemplo, a abertura de linhas de quebra-fogo ou mesmo o combate inicial às chamas."

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Notas sobre a Instituição centenária, dos Bombeiros Voluntários de Colares:

Transcrito parcialmente da página da Internet dos Bombeiros Voluntários de Colares

" (...)É facto provado que a Associação do Bombeiros Voluntários de Colares, a primeira a ser criada no Concelho de Sintra, iniciou serviços operacionais em 9 de Março de 1890, com a inauguração da sua “Estação de Incêndios”, embora os seus primitivos Estatutos só tivessem sido aprovados por Alvará do Governo Civil de Lisboa datado de 22 de Junho de 1892.

De entre as 27 pessoas que integraram a comissão que redigiu e assinou esses Estatutos, destacamos os nomes de:• José Inácio da Costa, natural de Colares, um dos fundadores do Montepio e benemérito que muito contribuiu para vários melhoramentos em Colares, como a fundação a expensas suas de uma banda de música integrada no Corpo de Bombeiros, a construção da estrada para a Praia das Maçãs, etc.;

• Eduardo Rodrigues da Costa, também natural de Colares, que veio a ser o primeiro Chefe da Esquadra e depois o Comandante do Corpo de Bombeiros e doador do material com que este iniciou as suas actividades;• António Maria Dias Pereira Chaves Mazziotti, também ele natural de Colares, que durante 17 anos foi Secretário da Junta do Crédito Público, em representação do Governo e, em várias legislaturas, de 1880 a 1908, foi Deputado pelo Partido Progressista, representando os Círculos de Sintra, Lisboa e Beja.Pelo menos até 1892, o novo Corpo de Bombeiros constituiu a 5ª Esquadra da Real Associação dos Bombeiros Voluntários da Ajuda, de que era então Comandante o Príncipe D. Afonso Henriques, Duque do Porto e irmão do Rei D. Carlos I.Com esta nova Esquadra, os Bombeiros da Ajuda, passaram então a estar estruturados como segue:

1.ª Esquadra, no Palácio da Ajuda, chefiada por João Luís Duarte;

2.ª Esquadra, na Casa Pia, chefiada por Eugénio L. Oliveira;

3.ª Esquadra, no Palácio da Necessidades, chefiada por Eugénio L. Oliveira;

4.ª Esquadra, no Hospital S. José, chefiada por Artur Mena;

5.ª Esquadra, em Colares, chefiada por Eduardo Rodrigues da Costa."


Para saber mais sobre os Bombeiros Voluntários de Colares -pressionar aqui.

Notas bibliográficas sobre os Voluntários da Ajuda em documentos existentes na Biblioteca da Ajuda.

manuscritos:


1683, Março 19 — «Regimento que os juizes do crime dos bairros d’esta cidade hão de guardar em acudirem e mandarem acudir aos incendios, e repartirem cada um em seu bairro os machados, picaretas, alavancas, enxadas, baldes e lanternas que, por ordem do senado, lhes fôrem entregues, na fôrma do decreto de S. Alteza, que Deus guarde, de 24 d’Outubro de 1681, em resolução de uma consulta do Senado de 19 de Março do presente anno de 1683.» (vol. 10, p. 54-57)


1908, Fevereiro 2, Lisboa
Telegrama de Alfredo de Andrade, presidente da direcção da Real Associação dos bombeiros voluntários da Ajuda, para o infante D. Afonso, de pêsames pela morte do rei [D. Carlos ], e do príncipe real.
Ms. Av. 54-XIII-22, n.º 713


[s. d., s. l.]
Real Associação dos bombeiros voluntários da Ajuda : lista dos nomes, moradas e patentes dos bombeiros, de que é comandante o infante D. Afonso Henriques, Duque do Porto.
Ms. Av. 54-XI-1, n.º 8

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